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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Construindo a Diferença com a Diferença: cartilha de acessibilidade

As atividades do IX Ciência e Arte nas Férias chegaram ao fim no dia 03 de fevereiro de 2011 e como forma de registrar o que foi vivenciado pelas alunas da rede pública, Rafaela e Stefanie, e também por toda a equipe do Laboratório de Acessibilidade da UNICAMP, foi elaborado o cartaz "Construindo a Diferença com a Diferença: cartilha de acessibilidade" que teve como conteúdo:

CONSTRUINDO A DIFERENÇA COM A DIFERENÇA: cartilha de acessibilidade

Rafaela Fernanda Leandro – Escola Estadual Milton de Tolosa – rafaelafernanda-@hotmail.com;
Stefanie Caroline Anibal de Lima – Escola Estadual Professora Hercy Moraes – stefanie_anibal@hotmail.com

Coordenação: Profa. Dra. Maria Teresa Eglér Mantoan – Faculdade de Educação/UNICAMP

Equipe técnica:
Gustavo Machado Tomazi – Pedagogo, Arte Educador; Danielle Dantas de Sousa – Diretoria de Difusão da Informação/Biblioteca Central Cesar Lattes (BCCL/UNICAMP; Deise Tallarico Pupo – Bibliotecária, Laboratório de Acessibilidade (LAB)/BCCL/UNICAMP; Mariana Aribé Alves, psicóloga, voluntária LAB/BCCL/UNICAMP; Cristiane Zanin Santos, bolsista Serviço de Apoio ao Estudante (SAE)/LAB/UNICAMP; Raphael de Jesus Pinto, bolsista SAE/LAB/UNICAMP; Rafael G. da Costa, bolsista SAE/LAB/UNICAMP.

Introdução
O Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central Cesar Lattes da UNICAMP tem por missão contribuir para o acesso, permanência e prosseguimento de alunos com deficiência na universidade. O tema escolhido para o grupo que participou das atividades do IXCAF, no LAB, foi “Acessibilidade e Inclusão”. O produto criado e construído pelos alunos foi desenvolvido por meio de uma animação intitulada “Este é o Ponto”, que envolve situações cotidianas em que se apresentam de forma jocosa, os problemas enfrentados por pessoas com e sem deficiências, que pretendem se utilizar de um transporte coletivo.

Metodologia / Experimental
O produto criado e desenvolvido pelos alunos foi orientado, coordenado e supervisionado por um especialista em desenhos animados. Esse produto implicou em conhecimentos técnicos sobre elaboração de filmes dessa natureza. Foi realizado com desenhos, recortes de pano e papel, tintas, colagens feitos com sucata. Os alunos elaboraram o roteiro (story board), cenários, invenção e confecção de personagens e aprenderam, fazendo, a construir uma animação. A atividade é complexa e o tema muito polêmico; e para atingir aos fins propostos e além de aprenderem os alunos assistiram a vídeos, leram textos sobre o tema , discutiram-no com pessoas com e sem deficiência, participaram de uma Oficina de Libras e de Acessibilidade Física.
Foto 1: Leitura de textos no LAB.
Foto 2: Equipe do LAB e as alunas da rede pública.

Resultados e Discussão
O interesse despertado pelo tema proporcionou aos alunos o reconhecimento e valorização das diferenças e propiciou um aproveitamento significativo das atividades propostas por este projeto. A temática é atual e o tratamento que lhe demos foi fundamental para que os alunos obtivessem resultados que nos surpreenderam e que ficaram evidentes no conhecimento do assunto e na sua transposição para a animação.

Foto 3: Alunas elaborando o roteiro da animação.
Foto 4: Alunas, equipe do LAB e voluntários confeccionando o cenário e os personagens da animação.
Foto 5: Cenário em fase de conclusão.
Foto 6: Equipe e alunas junto ao cenário.
Foto 7: Equipamento para gravação das cenas da animação.

Conclusão
A proposta desta animação ultrapassou nossas expectativas no que diz respeito à criação de um produto, que tem por detrás a compreensão de um tema, que, apesar de muito exposto na mídia, é ainda concebido com muitas distorções pela opinião pública em geral. Os alunos nos comprovaram que é fácil tratar de inovações como a acessibilidade e a inclusão, com cabeças jovens, com pessoas sensíveis e cheias de entusiasmo, como esses alunos com quem trabalhamos. Eles conseguiram abordar um problema difícil e controverso com humor, responsabilidade e otimismo. Esses alunos não são mais os mesmos, depois que entenderam o que é, de fato inclusão e acessibilidade, no entendimento e na virada para se chegar a um mundo cada vez mais justo, democrático.

Agradecimentos:
Às pessoas entrevistadas: Roberto Anadão; Vinicius Gaspar Garcia; Ida Palermo; Fabiana F. G. Bonilha; Lucas Aribé Alves e Fábio Tallarico Pupo.
Aos oficineiros: Mel Godoy; Kate M. Oliveira; Priscilla Pereira; Victor S. Martins; Yuri A. S. V. da Silva.
À voluntária: Ana de Fátima Aribé Alves.



Segue abaixo o cartaz no formato de imagem:


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Reportagem "O olhar dos cegos no Brasil"

No dia 31 de janeiro de 2011, o SBT Repórter exibiu a reportagem "O olhar dos cegos no Brasil". Esta está dividida em quatro partes que podem ser assistidas através dos links abaixo:

Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=DMbrd6TFBCk
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=hEx49N5S7Z0
Parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=DuqFSB1ZZ68
Parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=50irxDJeSRg

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LAB ofereceu curso sobre DOSVOX e NVDA

De 24 a 28 de janeiro, o Laboratório de Acessibilidade da Biblioteca Central César Lattes/UNICAMP promoveu a Oficina de Informática Básica, utilizando os softwares Dosvox e NVDA. A Oficina teve duração de 15 horas, e contou com 11 participantes (funcionários da UNICAMP, bolsistas e voluntários do LAB, público externo).

O sergipano Lucas Aribé, 24 anos, jornalista, radialista e professor de informática há quatro anos foi o responsável pela oficina. Durante as aulas, os alunos conheceram as principais funções dos softwares, suas diferenças e atuações no ambiente Windows.

Conheça a história do Dosvox no link http://www.intervox.nce.ufrj.br/dosvox/historico.htm

Leia sobre o NVDA no link http://www.bengalalegal.com/nvda.php