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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

2º Mostra de Ciência e Tecnologia

Por Mariana Aribé Alves


De 18 a 24 de outubro de 2010 a equipe do LAB participou da 2º Mostra de Ciência e Tecnologia que aconteceu no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, com o objetivo de despertar nos visitantes a realidade da biblioteca inserida num contexto tecnológico e ressaltar que, por meio das ferramentas tecnológicas, a informação está disponível para todos.
Sem dúvida alguma, a participação no evento foi de grande importância para o LAB, o que pode ser percebido nos relatos que seguem:

“O evento foi muito importante para mostrar aos jovens as tecnologias assistivas que promovem a acessibilidade de pessoas em condição de deficiência, ou seja, uma forma de compreensão das necessidades deste público, fator importante para um processo de inclusão”.

Raphael – bolsista do Lab


“Considero que a principal vantagem de tal evento é o despertar de novos talentos, principalmente os que estão na rede pública de ensino. Além disso, as tecnologias que estavam à mostra em estandes como o do NIED/UNICAMP (robótica) aproximam desses alunos um pouco da realidade de um pesquisador”.

Henrique – bolsista do LAB

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Manifesto CVI-Campinas

MANIFESTO – CVI-Campinas

NÃO AO “MINISTÉRIO DOS DEFICIENTES”

PELA CIDADANIA PLENA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

17 de Outubro de 2010

Em 27 de Agosto de 2009, os Centros de Vida Independente do Brasil, reunidos na cidade do Rio de Janeiro, aprovaram manifesto contrário ao projeto de lei que prevê a criação do Estatuto da Pessoa com Deficiência. Naquela ocasião, alertávamos que tal proposta “é um contra-senso e um retrocesso, se coloca na contramão da evolução histórica, prejudicial ao reforçar a imagem de inválido e coitadinho, levando a sociedade a continuar tratando a pessoa com deficiência como um ser desprovido de capacidade. Desta forma, o Estatuto legitima a incapacidade e oficializa a discriminação contra a pessoa com deficiência ao separá-la das leis comuns”.

O que dizer de um Ministério específico para tratar das questões relacionadas às pessoas com deficiência? Da mesma forma, e ainda com mais ênfase, expressamos nossa opinião contrária a criação de um “Ministério dos Deficientes” ou algo similar, como vem sendo aventado na campanha presidencial.

Defendemos o fortalecimento da atual Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, funcionando de modo inter-setorial e preferencialmente vinculada à Secretaria de Direitos Humanos ou órgão superior, como parte integrante do arcabouço institucional que atua na defesa de grupos populacionais vulneráveis ou historicamente discriminados, não como ente específico ou exclusivo.

No manifesto contrário ao projeto do Estatuto, colocamos que “deve ficar claro que, nas leis comuns, a pessoa com deficiência está incluída com o mesmo direito aos serviços oferecidos à população e que serão previstas especificidades de usufruto somente quando as condições de uma determinada deficiência assim exigir”. Analogamente, as políticas públicas de cunho universal são prioridade e devem ser pensadas de maneira inclusiva, respeitando a diversidade humana. Podem e deve haver programas focalizados, mas pensados no conjunto das ações do Governo Federal, não a partir de um Ministério específico.

Ainda em relação ao Estatuto, deve-se enfatizar que ele é equivocado e desnecessário, pois a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), maior conquista da história mundial dos direitos humanos, já faz parte do nosso arcabouço legal, bastando ajustar nossa legislação à ela (processo, inclusive, que já está em curso). As diretrizes expressas na CDPD não deixam dúvidas quanto ao caráter inter-setorial das políticas públicas nessa área, em oposição total à idéia de um Ministério específico.

Reafirmamos que na perspectiva de equiparação de oportunidades e participação plena das pessoas com deficiência enquanto cidadãos, não há lugar para um Estatuto separado sobre as pessoas com deficiência ou um Ministério exclusivo que cuide dos seus interesses. Todas as eventuais vantagens de instrumentos como estes “não compensam a anulação do processo de amadurecimento, evolução e conquistas do movimento das pessoas com deficiência nos últimos 30 anos, no Brasil”.


Texto retirado do endereço www.cvicampinas.org.br

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

LAB no Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias - SNBU

Por Deise Tallarico Pupo

Acontecerá na Universidade Federal do Rio de Janeiro a 16a.  edição do Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias (SNBU). O evento será no Centro de Convenções do Hotel Intercontinental, entre os dias 17 a 22 de outubro de 2010.

As discussões terão ênfase no estado-da-arte das bibliotecas universitárias - após décadas de veloz modernização;  o uso e a adaptação às novas tecnologias e transformações gerenciais. Ambiente digital, acesso x posse, arquitetura da informação, preservação e conservação digital,. Bibliotecas universitárias na web, competências e habilidades. Padrões para bibliotecas universitárias, gestão, repositórios institucionais. Acessibilidade e interação social e extensão universitária, entre outras abordagens temáticas.

Esta edição inova por incorporar também o II Seminário Internacional de Bibliotecas Digitais-Brasil (SIBD-B), que teve a sua primeira versão em 2003 como um workshop na UNICAMP.

Entre outros trabalhos a serem apresentados por profissionais da UNICAMP, destacam-se:

Acessibilidade em Bibliotecas: outras possibilidades de atuação dos bibliotecários frente aos novos formatos de livros.  Deise Tallarico Pupo, Bibliotecária do LAB, contará a experiência do LAB no apoio aos alunos com deficiência, digitalização, novos formatos de livros, etc.

Desenvolvimento de um mapa tátil como ferramenta de auxílio ao percurso do usuário.
João Vilhete Viegas D’Abreu, coordenador e pesquisador do NIED – Núcleo de Informática Aplicada à Educação - UNICAMP
Núbia Bernardi – Docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UNICAMP
O prof. João relatará o projeto da rota acessível, na UNICAMP, que contou com apoio e testes por usuários do LAB.